sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Crônica do amor

Demorei para voltar, pois minha semana foi bem tumultuada. Mas cá estou e para falar sobre o que?? Novamente sobre o amor.. hehe.

Quando você amar, perceba as diferenças, os detalhes. Isso é o que faz o amor ter graça, ter gosto. A seguir, Crônica do amor, de Arnaldo Jabor. Vale a pena refletir.

Crônica do amor

Ninguém ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem, caso contrário os honestos, simpáticos e não fumantes teriam uma fila de pretendentes batendo a porta.
O amor não é chegado a fazer contas, não obedece à razão. O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo, por conjunção estelar.
Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, veste-se bem e é fã do Caetano. Isso são só referenciais.
Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca . Ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam, pela fragilidade que se revela quando menos se espera. Você ama aquela petulante. Você escreveu dúzias de cartas que ela não respondeu, você deu flores que ela deixou a seco.
Você gosta de rock e ela de chorinho, você gosta de praia e ela tem alergia a sol, você abomina Natal e ela detesta o Ano Novo, nem no ódio vocês combinam! (...) Conclusão? Que ninguém consegue ser do jeito que o amor da sua vida é! Pense nisso. Pedir é a maneira mais eficaz de merecer. É a contingência maior de quem precisa!

Arnaldo Jabor


Beijos e até a próxima!

3 comentários:

  1. Camiiila, adorei o ''Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca .'' Comigo é o tormento, credo... Coisa de masoquista, mas é o tormento!huahusahuais Beijos!!

    ResponderExcluir
  2. Amigaa, amei o texto. Arnaldo Jabor é o Cara :D

    ResponderExcluir